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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Esculturas em folha de papel

A folha de papel A4 é o tamanho mais utilizado em casas e escritórios e a sua área corresponde a exactamente 1/16 m² (a área da folha A0 é exactamente de 1m² e, desde aí, vai sendo dividida ao meio até se chegar à A4). O artista plástico Peter Callesen considera este o meio mais comum e conhecido para passar informação nos dias que correm e, por isso, decidiu pegar nestas folhas e transformá-las em pequenas esculturas.
Primeiro, fazem-se pequenos recortes nas folhas, depois o papel é levantado e dá-se forma com um pouco de cola. As figuras podem resultar em pessoas, esqueletos, construções, animais e tudo o que passe pela cabeça do dinamarquês de 42 anos. Enquanto que as formas tridimensionais ganham relevo em cima da folha, os espaços vazios deixados na superfície pela falta de papel assemelham-se às sombras das próprias figuras.
Mas porquê folhas A4 brancas e do mais simples que há? Para Callesen, a utilização massiva deste formato alterou a nossa percepção acerca do mesmo. Já não vemos uma folha A4 pelo que ela vale, antes pelo que nela está escrito ou desenhado. Cada vez mais este formato é para nós um meio para atingir um fim e, por isso, esquecemo-nos muitas vezes de que é um objecto por si ou que é tridimensional. Estas esculturas vêm relembrar-nos deste facto. Além disso, a essência deste material dá um carácter frágil a estas peças que reforça o tema trágico e romântico do trabalho de Callesen.
As pequenas peças podem levar 2 semanas a ser produzidas e chegam a custar quase 3000 euros. Callensen expõe os seus trabalhos em museus como Trapholt e Kunstmuseet Køge Skitsesamling, na Dinamarca, e no museu Bellerive, em Zurique, na Suíça.










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